p a l a v r a s - p a r a - p i n g e n t e s
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29 de janeiro de 2009

Olha, mãe! Fiz outro desenho.

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.................................................................... Margarida 24/01/09


Disseste que a minha casa,
não tinha porta de entrada.
Vou fazer-te outro desenho.
Vais, ver! Não me custa nada.

Voltará a ter janelas.
Muitas, muitas, tanta cor!
Desta vez faço uma porta,
para entrar o nosso amor.

Truz, truz, truz, deixa-me entrar!
Sou o teu primeiro amor.
Trago um abraço no peito,
abre a porta por favor.

Truz, truz, truz, batem à porta!
Depressa... quero ir abrir!
Há um abraço que chama
e um beijo que há-de vir.

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27 de janeiro de 2009

Prendas e mais prendas

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.................................................. Margarida 12/08
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Preciso de sapatilhas,
para andar a correr.
Se as pedires ao Pai Natal,
ele vai-tas oferecer.

Essas coisas eu não peço.
Prendas não são para calçar!
Pediu-lhas a minha mãe,
quero coisas para brincar!

Então e prendas para a mãe?
A mãe diz que não pediu!
Para mim quis sapatilhas,
e aos meus manos, vestiu.

Sabias que há meninos,
que nem têm uma prenda?
Pois sei... são muito rabinos,
e já não têm emenda!

Não é desses que eu falo!
Há meninos sem dinheiro
e que passam fome e frio.
Vivem pelo mundo inteiro.

Então e o Pai Natal,
não lhe leva um presente?
Julgava que o Natal
era para toda a gente!

E não achas que devias
pedir uma prenda só?
Eu peço muitas na mesma,

só vem uma no trenó!


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25 de janeiro de 2009

A minha casa tem tantas janelas!

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.............................................................................. Margarida 24/01/09
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Esta minha casa
é bem divertida.
Tem tantas janelas,
é muito colorida.

Mas porta não tem,
não sei como entrar!
Pois, há um segredo
para se lá morar.

Esta casa fiz,
num belo desenho,
com lápis de cor
que na caixa tenho.

Espreito à janela
e vejo um jardim.
Que casa tão bela,
eu fiz para mim!

O telhado é seguro,
todo feito em telha.
É feita de barro,
numa cor vermelha.

Vou para lá morar
assim que puder.
E em cada janela
ponho um malmequer.

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23 de janeiro de 2009

Uma canção para cada dedo da mão

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Vou fazer uma canção
para cada um dos dedos
que contares em cada mão
e falar dos seus segredos.

Começa devagarinho
para não te enganares.
Se quiseres conta baixinho,
até ao número chegares.

Com a mão atrás da costas,
já ninguém te vê contar.
Conta da forma que gostas
e ao cinco vais chegar.

Um, dois, três estão já contados,
falta pouco para acabar.
Quatro dedos esticados,
só há mais um para somar.

Depois do quatro é o cinco,
Já temos a nossa conta.
Com os dedos também brinco
e sei que há um que aponta.

Temos agora no ar
todos os dedos da mão.
Vamos então começar
a cantar esta canção.

Estica o teu dedo gordo!
Sabes que nome lhe dão?
É o que diz estar de acordo.
Chamamos-lhe o dedão!

E ali mesmo a seu lado,
temos um dedo mandão,
Por vezes fica esticado,
para apontar a direcção.

Indicador de seu nome,
fura bolos para os gulosos.
Pois quem muitos doces come,
quer nomes apetitosos.

Ao dedo médio chegámos,
é talvez o mais comprido.
Se na net navegamos,
nunca está aborrecido.

O do anel está a chegar
e quase sempre enfeitado.
Venham ver o anelar!
O da esquerda está casado.

Já só nos falta um dedo,
a que chamamos mindinho.
Dele vos conto um segredo,
é sempre o mais miudinho!


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21 de janeiro de 2009

Canta-me um conto

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Lembras-te daquela história,

que à noite te contava?

Pois fiz dela uma cantiga

muito doce e divertida

com ela te acarinhava.


Embalei nela as palavras

que gostavas de ouvir.

Nasceu bela a melodia

a mesma história lá estava

para te fazer dormir!


Havia nela uma estrela

que brilhava lá no céu.

Conversavamos com ela

e quando nos respondia,

parecia abriu-nos um véu.


A estrela ouviu cantar,

palavras que conhecia.

Veio à terra procurar,

de que janela saía


a melodia que ouvia.


Levou a canção às nuvens,

cantou-a também à lua.

Gostou tanto tanto dela

que nas noites de luar,

faz dela uma canção sua.


Canto-te eu e canta ela,

cada uma no seu tom.

No coro, nuvens e lua

entoam a melodia,

vive-se um momento bom.



Abro as janelas em par,

muito belo é o cenário.

Todas as estrelas cantam,

entre nuvens que as embalam,

neste céu imaginário.


Minha mãe, canta-me um conto,

como tu sabes cantar.

Nas nossas noites de encanto,

em que a tua voz oiço

para eu dormir e sonhar.



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19 de janeiro de 2009

A soneca do Tiago

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O Tiago é pequenito,
adormeceu no sofá.
Esticar-se ao comprido,
grande prazer lhe dá!


Hoje não há escola,
sabe que é domingo.
Aproveita a soneca,
o dia vai ser longo.


Acordou a dizer:
"Dormi aos restinhos.
Ainda estou com sono"
... e queria miminhos.


O pequeno Tiago
deitou-se outra vez.
Teve tanta graça,
a cara que fez.


Hoje não há escola,
relembrou baixinho.
Aproveito o que falta,
durmo o meu restinho.

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17 de janeiro de 2009

Este gato foi às filhóses


Tentou por aqui,
tentou acolá.
Não conseguiu nada,
voltou para cá.

Iriçou os bidodes,
cheirou o jantar,
enrolou o rabo,
fingiu ronronar.

Deitou-se no chão
perto da lareira.
Fechou um só olho,
pensava na ceia!

Sem fazer barulho,
ficou bem alerta.
Pronto a dar um salto
na horinha certa.

Não é por aí
que o gato lá vai!
Mas este é esperto
e não dá um ai.

Conta cada filhós
que na travessa cai.
Uma vai ser dele
ai isso é que vai!

E chegou a hora
de se escapulir.
Entrou na cozinha,
não estava a dormir!

Lá estão a filhóses
com cheiro a canela.
Lambuzou-se todo
e ninguém deu por ela!

E dizem-se as gentes:
Não é por aí... que o gato vai!
Mas a estas filhóses, este gato foi!


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15 de janeiro de 2009

Banana ou Chocolate?!

É banana ou chocolate?
Que na boca faz crescer
aquela saliva quente,
aquela vontade louca
de não resistir comer.

É banana ou chocolate?
Que escolhes à sobremesa.
Fica a bochecha escarlate,
os olhos arregalados,
só de ver tanta beleza.

É banana ou chocolate?
Tão difícil esta escolha!
Fico-me pelo empate,
como os dois sem hesitar
não vá alguém os recolha.

É banana ou chocolate?
Não me perguntem de novo!
Responder é disparate...
chocolate derretido
sobre a banana, eu aprovo!



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