Tentou por aqui,
tentou acolá.
Não conseguiu nada,
voltou para cá.
Iriçou os bidodes,
cheirou o jantar,
fingiu ronronar.
Deitou-se no chão
perto da lareira.
Fechou um só olho,
pensava na ceia!
Sem fazer barulho,
ficou bem alerta.
Pronto a dar um salto
na horinha certa.
Não é por aí
que o gato lá vai!
Mas este é esperto
e não dá um ai.
Conta cada filhós
que na travessa cai.
Uma vai ser dele
ai isso é que vai!
E chegou a hora
de se escapulir.
Entrou na cozinha,
não estava a dormir!
Lá estão a filhóses
com cheiro a canela.
Lambuzou-se todo
e ninguém deu por ela!
E dizem-se as gentes:
Não é por aí... que o gato vai!
Mas a estas filhóses, este gato foi!
.
8 comentários:
Aqui tenho uma vantagem: lambuzo-me e não engordo!...
Lindo, lindo e lindo!
Parabéns e
abraços!
Chocolate! sem dúvida alguma:)) adoro chocolate negro...
Então foi por isso que o gato foi ás filhóses??
e o cheirinho a canéla...
Eu se fosse gato as filhóses não me escapavam.
Beijos Luisa
(ainda bem que gostaste da música...)
Olá,
Bonito!
E vou "contar" a história ao pessoal pequeno cá de casa.
[Mas, quanto às filhoses, passo... não gosto e, por isso, o gato pode ir a todas]
Beijos
:)) Delicioso (o poema). Para mim, chocolate, tá claro! **
Luisa,
mnham mnham... gostei muuito!
gosto de poesia para crianças (quem te disse que seria só para pingentes?)
boa semana
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
hehehe, parece que este gato é tão guloso quanto eu.
Hum.... está-me cá a parecer que ainda te vou pedir este poema emprestado para um gatito que anda aqui pelo meu PC...
Bjocas
é só levar helena... por seres tu, claro!
beijoca com a boca lambuzada
e se trocassemos galhardetes?
sabes do que falo, não sabes?
beijoca já sem chocolate nos lábios
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