Oiço a porta abrir.
Viva! O pai chegou!
Eu fui esconder-me,
ele não me encontrou!
Anda procurar-me!
- gritei eu da sala.
Eu não estou em casa,
fiquei na escola.
Fico tão contente
se ele não me encontra.
Quando entra na sala,
vê a minha sacola.
Então o que é isto,
se ela não está cá?
Como foi a sacola,
parar acolá?
A mãe não responde,
com vontade de rir.
Pisca-me o olho
e sempre a sorrir.
É bem divertido
vê-lo procurar.
Espreita em todo o lado
até me encontrar.
E eu escondida,
começo a miar.
Anda aqui um gato,
ou alguém está a chorar?
Uma gargalhada
não consigo conter.
O meu pai descobre-me,
já me pode ver!
Afinal estás aqui,
e não na escolinha!
Salta para o meu colo,
sua marotinha!
Dá cá um abraço
e uma beijoca.
O pai tem saudades
dessa cara laroca.
dedico estes versinhos a todos os pais
.
4 comentários:
obrigada Luisa pela tua dedicatória... sabendo que não te deve ser fácil tê-la escrito.
Um beijo sentido
Que delícia este outro olhar!
É mesmo uma carinha laroca..
São deliciosos os teus versos.
Beijitos, Pin.
Bom fim-de-semana.
ainda cá há-de aparecer a sacola.
quando a artista se dignar a desenhar uma.
beijos aos três
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